"Seja a mudança que você quer ver no mundo." - Mahatma Ghandi

A idéia deste blog surgiu a partir do contato com a realidade comum de diversos públicos: empresas, universidades, comunidades, etc. Depois de muito ouvir conceitos equivocados sobre o tema sustentabilidade, resolvi fazer a minha parte!

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sábado, 8 de outubro de 2011

Teoria U - Parte 2

Olá! Vamos ver um pouco mais sobre a Teoria U!

Como vimos na última postagem, “Presencing”, uma mistura das palavras “presence” e “sensing” refere-se a habilidade de sentir e trazer para o presente o mais alto futuro potencial de alguém – como um indivíduo ou como grupo. A Teoria U oferece tanto uma nova perspectiva teórica quanto uma tecnologia social prática. Como uma perspectiva teórica, a Teoria U sugere que a forma em que atendemos a uma situação determina como a situação se desenrola: se eu atender de uma forma, portanto ela emerge daquele jeito. Como uma tecnologia prática social, Teoria U oferece um conjunto de princípios e práticas para criar coletivamente o futuro que quer emergir (seguindo os movimentos de coiniciar, cossentir, co-presencing, cocriação, e codesenvolvimento).
Então vamos ver os cinco movimentos da Teoria U:
1. Coiniciar: ouvir o que a vida o convoca a fazer, conectar-se com pessoas e contextos relacionados a esse chamado, e convocar constelações de atores sociais centrais que coinspiram a intenção comum.
 No início de cada projeto, um ou mais indivíduos-chave se reúnem com a intenção de fazer a diferença em uma situação que realmente importa para eles e para as suas comunidades. Como estão juntos em um grupo central, eles mantêm uma intenção comum em torno de seu propósito. O contexto que permite que este grupo central se forme é um processo de profunda escuta - escutando o que a vida os chama e aos outros a fazer.

2. Cossentir: ir para lugares de maior potencial; observar, observar, observar; ouvir com sua mente e coração abertos.
O fator limitante da mudança transformacional não é uma falta de visão ou idéias, mas uma incapacidade de sentir, isto é, para ver profundamente, agudamente, e coletivamente. Quando os membros de um grupo vêem juntos com profundidade e clareza, tornam-se conscientes de seu próprio potencial coletivo.

3. Co-presencing: ir para lugares de quietude individual e coletiva, abrir-se para a fonte mais profunda do conecimento e conectar-se com o futuro que quer emergir por você.
A essência do presencing é a experiência da vinda do novo e da transformação do velho. Uma vez que um grupo atravessa este limite, nada permanece o mesmo. Membros individuais e o grupo como um todo começam a operar com um nível elevado de energia e senso de possibilidade futura. Muitas vezes, eles então começam a funcionar como um veículo intencional para o futuro que eles sentem que quer emergir.

4. Cocriação: construir pistas de pouso do futuro prototipando microcosmos vivos para explorar o futuro na prática.
O protótipo não é a fase que vem após a análise, é parte do processo de sentimento e descoberta em que explorarmos o futuro fazendo em vez de pensando e refletindo.

5. Codesenvolvimento: codesenvolver um ecossistema de inovação maior e manter o espaço que conecta pessoas através de fronteiras pelo ver e agir a partir do todo.
O movimento de codesenvolvimento resulta em um ecossistema de inovação que conecta iniciativas de prototipagem de alta alavancagem com  instituições e  grupos que podem ajudar a levá-las ao próximo nível de direção e escala.

Segue figura com os cinco movimentos da teoria U:



E outro vídeo inspirador com Otto Scharmer (infelizmente apenas em inglês):
 


PS:  Boas notícias! Eu fui aprovado em um doutorado na Holanda sobre Responsabilidade Corporativa/Sustentabilidade! A minha pesquisa será sobre liderança consciente para sustentabilidade! Estou muito feliz e continuarei a escrever neste blog assuntos interessantes sobre sustentabilidade, mas agora ainda melhor, com as diferentes visões sobre o que eu vou aprender e pesquisar!
Até breve!

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